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quarta-feira, 3 de julho de 2013

Ângelo Eugênio de Jesus do Vale



Ângelo Eugênio de Jesus do Vale
de repente corpo e mente apareceu
veio de um seu tempo; de um seu lugar;
atravessou  a cortina de fumaça,
revelando sua vida por trás dela;
e suas palavras lança-as aos ventos
buscando propagá-las  ao infinito;
e entre tantas peripécias diz

que penara procurando o seu bem,
e que seu bem faz-lhe sentir-se bem;
que quis , que jogou , que apostou , que tentou,
e que parou numa verdade de se crer,
levando-o a termo e otimizando o pensamento;
tudo pelo seu melhor agir,
vivendo em conformidade ,
coerente com o sentimento,
e o refletindo.

Diz que quando lhe veio a ventania infernal,
viveu uma pressa como a da velocidade da luz;
que entrou em vários túneis do tempo;
foi a diferentes eras ; se viu em outras dimensões;
mas sempre com o fim de retornar à base
e trabalhar o relatório da experiência empreendida.

Fala de muitos acidentes de percurso na experiência,
mas que nem todos são de danos irreversíveis.

E diz mais : que “ a vida é uma equação que não sabemos “,
e que tanto dela se fala quanto se desfala,
mas que uma verdade pode vir dar ao entendimento,
e ser oposta a determinados raciocínios.

Diz sofrer de  paixão.
E que é uma dor aguda que dá no peito;
e que dança o que toca,
e mesmo sob a chuva ,
tá pegando e tá beijando...
e que essas meninas são delícias de se desfrutar...
diz estar amando, e que tão bom é estar amando;
que é como estar encantado com a natureza,
e sendo feliz como a natureza...

Ângelo Eugênio Jesus do Vale
diz tudo isso e mais com arte em seu discurso,
e volta pra detrás da sua cortina de fumaça...



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