Mística presente,
absurdo evidente,
fenômeno enfático
d’um ser enigmático
mistério espantoso,
algo miraculoso;
fato sobrenatural,
de metafísica real.
Um natural insondável,
lance inexplicável;
charada indecifrável,
curiosidade admirável
vejo no vôo da ave Fênix,
no canto da ave Fênix;
charada indecifrável,
curiosidade admirável,
no seu sinistro intrigante,
no que foi significante
para a si próprio se consumir
em fogo até em cinzas se reduzir;
no que lhe fez em inflamação;
que faísca lhe causou a combustão;
que ignição lhe gerou a implosão;
e no que concorreu então
para a reversão do seu ser;
sua reintegração em poder;
sua recomposição magistral;
sua consistência refeita como tal.
E ressaltam aspectos incríveis
nas histórias de impossíveis ;
de passagens cabulosas,
entre outras maravilhosas;
e no contexto em que se fazem,
questões proeminentes nos trazem.
São ilações procedentes
de incidências envolventes;
de intrínsecas confluências,
de essenciais convergências
no seu mágico processo
no bojo desse seu sucesso
de final tão drástico
e recomeço fantástico
charada indecifrável,
curiosidade admirável,
no que concorre pra esta magia ;
quais elementos, que energia;
qual o fundamento desta proeza;
que mensagem da natureza,
que mecanismo divino sugere
e interação com o cosmos se infere
na sua existência relevante redimensionada,
prosseguindo para além do fim , do nada;
resiliente absoluto da adversidade
na ressurrecta imortalidade.
Incrusta-se no céu em alta profundidade;
no espaço celeste se projeta em verdade;
de admirável vida ressurgida
de admirável vida renascida.
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